Blog da Babs

Já tinham saudades das minhas listas? Eu já tinha saudades de escrever uma. Aqui vão as 5 coisas da minha infância das quais sinto mais falta. Ou as 5 razões que me fazem querer voltar a essa idade.

1. Ovos Kinder grandes na Páscoa. 
2. Acreditar que tinha poderes mágicos, entre eles, o poder de controlar o tempo (chuva, raios, tempestades, mais precisamente). Já percebi que não tenho essas capacidades... hoje choveu ANTES de Ed. Física e DEPOIS da aula. Vou ter de começar a fazer a 'dança da chuva' ou assim para não ter de andar às voltinhas ao campo na aula.
3. Polly Pockets. Eram tão giras...
4. Trepar às árvores. Acho que já perdi a agilidade.
5. Acreditar que a adolescência ía ser fantástica, e ter o meu futuro enquanto adulta muito mais planeado do que agora.

Sempre achei um pouco estranho quando alguém me dizia que chorou ao ver um dado filme ou a ler um livro. Nunca chorei com um livro... mas já por várias vezes tentei controlar o riso ao ler - só para não parecer uma tonta. Quanto aos filmes, a única "mancha" na minha reputação - ou seja, o filme em que chorava - foi (não gozem...) o Papuça e Dentuça da Disney, quando era pequena.

E agora só para não acharem que sou uma insensível ontem fiquei quase a chorar ao ver o Fantasma da Ópera, que ainda nunca tinha visto (e já agora, obrigada Melissa por teres emprestado!).

Não sei se a parte do filme é realmente triste, ou se é um efeito qualquer das hormonas, mas a verdade é que fico mesmo *emocionada* quando o Fantasma depois de entrar ao lado da Christine na música "Point of no Return", com a voz mais baixa lhe canta:

"Say you'll share with me one love, one lifetime

Lead me, save me from my solitude

Say you'll want me with you, here beside you

Anywhere you go let me go too,

Christine... that's all I ask of..." (não termina porque ela lhe tira a máscara)

Esta parte final já tinha sido cantada pela Christine e pelo seu namorado, mas aqui ainda soa mais verdadeira. Parece que o Fantasma está a conter o choro... E devo andar tão pseudo-sentimental que até me dá vontade de chorar pelo modo como ele diz o nome dela.

Bom, vejam o excerto do filme...

Apresento-vos a obra de arte do século XXI, também conhecida como a representação da Babs, pela sua querida irmã de dois anos:

That's meeee!

Eu não sou masoquista. Mas até parece porque... nenhuma rapariga no seu perfeito juízo no 11º ano - ano de exames - se vai meter num "desafio" chamado NaNoWriMo que consiste basicamente em escrever uma história com 50 000 palavras no mês de Novembro - mais precisamente até às 23h59 de dia 30/11.

A ideia do desafio é escrever com fluidez, sem qualquer preocupação com falhas no enredo, ou falta de inspiração. E durante o mês, os incritos recebem e-mails encorajadores de escritores enquanto os dedos se movem instintamente pelo teclado a escrever coisas sem sentido. Essa vai ser a minha rotina este mês.

De modo que... preciso da vossa ajuda. A minha história vai falar basicamente de uma mulher - em principio uma escritora neurótica e desempregrada de 30 e poucos anos - que se diverte a espiar os vizinhos e conhece as histórias deles - ou seja, é uma personagem fortemente baseada em mim, como sabem.

Já me sugeriram acrescentar zombies, bruxas e vampiros. Eu pensava em falar dos amores e desamores dos habitantes do bairro e meter um crime qualquer à mistura.

Portanto, dêem sugestões.

MUITO obrigada.

(não parece mas estou-me a divertir à grande com isto)

[Edit] 22h03 - nada a ver com o post:

Minha irmã: Bárbara, Bárbara, estou com borboletas na barriga. Elas depois vão voar... voar...

Babs: vai arrumar os poneis.

Minha irmã: não não vou, lá lá lá lá lá... (cantando) tu é que vais arrumar.

Babs: estás a gozar comigo?

Minha irmã: estou que é para aprenderes.

(ela tem 2 anos...! e ainda esta de volta de mim com os poneis por arrumar)